Banco do Brasil apoiará agentes internacionais nos projetos em infraestrutura

O melhor momento para investir no Brasil é agora, pois os ativos nacionais ainda estão relativamente baratos e há um cenário macroeconômico favorável, com retomada do crescimento, o que gera segurança para a execução de projetos no País. Essa avaliação é do Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Serviços, Infraestrutura e Operações.

“A economia está no momento da virada”, disse o executivo à equipe do Fórum de Investimentos Brasil 2017, que será realizado nos dias 30 e 31 de maio em São Paulo. O fórum vai apresentar aos agentes privados brasileiros e internacionais as oportunidades de negócios no País. Ferreira ressalta que o BB está pronto para auxiliar o investidor estrangeiro que chega ao Brasil não só na área de crédito, mas também em consultoria e assessoria para a realização dos empreendimentos. E o País tem oportunidades de negócios não apenas com o governo federal, mas também com Estados e municípios.

Segundo o vice-presidente do BB, quem investir agora no mercado brasileiro encontrará condições únicas, com preços atraentes e garantia de retorno. Isso porque a economia retomou o crescimento, depois de dois anos de recessão, com os ajustes promovidos pelo governo do presidente Michel Temer. Foram estabelecidas medidas como a fixação de um teto para as despesas públicas, e estão em andamento reformas nas áreas trabalhista e previdenciária.

Ferreira cita que, como referência, pode ser observado o valor de mercado das ações de empresas de capital aberto listadas na BM&FBovespa. O valor total, que chegou a US$ 992,845 bilhões em agosto de 2014, caiu para US$ 708,775 bilhões em março deste ano. Ou seja, houve uma retração de 28,6%, considerando valores em dólares. Ou seja, daqui para a frente, os preços dos ativos tendem a se recuperar, alerta o executivo. “Os ativos ainda estão baratos, mas o País está saindo da crise”, afirma Ferreira.

Com mais de 207 milhões de pessoas, o Brasil é a quinta nação mais populosa do mundo e uma democracia sólida, o que garante um mercado robusto e um cenário de estabilidade, diz o executivo.

Importância

A presença do investidor privado será muito importante na retomada do crescimento brasileiro, aponta o vice-presidente do BB, referindo-se especificamente aos novos projetos de logística e infraestrutura. “A capacidade de investimento do Estado é reduzida. Então o Estado criou condições para o setor privado ser protagonista”, destaca Ferreira. No início deste mês, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou, em evento do Banco Mundial, que falta espaço fiscal no Brasil para o governo financiar investimentos em infraestrutura no País. Por isso, é essencial a participação do setor privado como financiador dos projetos.

Na avaliação do vice-presidente do BB, o Fórum Brasil de Investimentos 2017 será um espaço ideal para mostrar aos agentes internacionais as oportunidades de negócios dentro de um cenário promissor. “O mundo tem hoje dezenas de trilhões de dólares auferindo rentabilidade muito baixa, procurando retorno mais forte”, diz. E as boas oportunidades de negócios estão no Brasil, reforça o vice-presidente do BB.

Apoio

O Banco do Brasil está preparado para auxiliar o investidor internacional que está disposto a atuar no Brasil, ressalta Ferreira. A instituição, ressalta, é o maior banco da América Latina, sendo um agente financeiro relevante em toda a região. “Temos musculatura para fazer isso”, diz, sobre o auxílio a agentes estrangeiros que chegarem ao País. Seja em crédito ou em consultoria aos investidores. “O BB pode oferecer avaliação de riscos, de oportunidades. Além disso, o banco tem em sua base de clientes as maiores empresas do País. O BB conhece o terreno”, diz o executivo.

Conforme anunciado no ano passado, a participação do Banco do Brasil no financiamento do PPI se dará prioritariamente de forma sindicalizada, com outros bancos, na fase inicial dos projetos, considerada a mais crítica. Os bancos concederão fiança bancária ao projeto e essa garantia acompanhará os projetos durante a fase de construção até a fase de financial completion, que pode durar de quatro a oito anos.

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